30.9.11

Rock in Rio - dia 25



Angra
O dia começou com um show cagadíssimo do Angra no palco sunset. O constrangimento era tão visível e alarmante que afetou até a Tarja Turunen. Como ter noção do ridículo é para poucos, Edu resolveu cantar "Carry On". To até agora me perguntando pra quê. Ai você pensa "ah, beleza, tranquilo. Acontece com as melhores bandas". Amg...


Não se brinca com a família metal na era do twitter. Fica aí a lição.


Sepultura
O show atrasou um pouco e as pessoas já estavam impacientes e naquelas de gritar "filha da puta - filha da puta", "falta de respei-tô", mas foi só Sepultura aparecer com o Olodum da França que todo mundo colocou o sorriso no rosto, o grito na garganta e o |m| nas mãos. Ficou ruim não, e mesmo se tivesse ficado, eles terminaram o show com ROOTS BLOODY ROOTS feat. Mike Patton. Abraço na alma e aquela dúvida eterna de pq caralhos eles não tocaram no palco mundo.


Motörhead
Eu gosto de Motörhead pq taí uma banda que não precisa de papagaiada pra fazer um show foda. Beto Lee que foi um sábio ao mandar aquele "sem palavras, bicho".


Slipknot
Olha, lembro de ter 16 anos e ler numa matéria que os caras do Slipknot vomitavam dentro das máscaras durante os shows. Claro que no ápice da minha revolta juvenil escrevi "Fuck it all, fuck this world, fuck everything that you stand for" nas folhas do meu fichário, mas tudo tem limite nessa vida. Foi bem o tipo de show que chamou a minha atencão muito mais pelos motivos errados (bizarrice) do que pelos motivos certos (música).


Metallica
Metallica foi coisa linda de ser ver, de se amar, de ficar toda ba ba da. Setlist impecável, ganhou o título de melhor show que eu não fui. "Sem palavras de novo, bicho".



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