11.8.11

And I am lost and not found

Quando escutam a palavra "beirut", algumas pessoas lembram imediatamente da banda. Eu não. Primeiro lembro do bar, depois lembro da cidade e só então lembro da orquestra comandada por Zach Condon. A verdade é que nunca me preocupei com Beirut. Cappuccino no CCBB demais pra minha paciência de menos. Até que graças aos ossos do ofício, precisei escutar o Red Hot + Rio 2, uma coletânia que reuniu vários gringos com o intuito de prestar uma homenagem ao tropicalismo. Ficou uma merda, óbvio, mas o cover de Beirut pra "Leãozinho" realmente conseguiu prender a minha atenção. Na levada do ukelele, Condon se aventura no português e pesa a mão no sotaque, o que só acrescenta imensurável fofura cuti-cuti à melodia suave e harmoniosa.


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Talvez todo o excesso de fofura tenho me levado a ouvir o recente álbum deles, The Rip Tide. Qual não foi minha alegria ao perceber que do jeito que TRT me olhou deu namoro? Segundo a wikipedia, "a música do Beirut combina elementos folk do Leste Europeu, onde Zach passou uma temporada, pesquisando as sonoridades que caracterizam a banda". E é bem por ai mesmo. A sanfoninha cativante e instrumentos de sopro dividem espaço e resultam numa musicalidade ao mesmo tempo rica e simples que casam perfeitamente com a singela angústia das letras. Na NPR, o streaming completo do álbum já está disponível. É só conferir.

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